Metamorfoses

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hedra, 16.10.2007 - 231 Seiten
As Metamorfoses são o poema da rapidez, tudo deve seguir-se em ritmo acelerado, impor-se à imaginação, cada imagem deve sobrepor-se a uma outra imagem, adquirir evidência, dissolver-se. É o princípio do cinematógrafo: cada verso como cada fotograma deve ser pleno de estímulos visuais em movimento.O horror vacui domina tanto o espaço quanto o tempo. Ao longo de páginas e mais páginas todos os versos estão no presente, tudo acontece diante de nossos olhos, os fatos premem-se, toda distância é negada.E, quando Ovídio sente a necessidade de mudar de ritmo, a primeira coisa que faz não é mudar de ritmo, a primeira coisa que faz não é mudar o tempo dos verbos mas a pessoa, passar da terceira para a segunda, isto é, introduzir a personagem sobre a qual está para falar dirigindo-se a ela diretamente como o tu:?Te quoque mutatum torvo, Neptune, juvenco?. (Ítalo Calvino)

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Inhalt

Introdução
9
As metamorfoses
39
Io
79
Precipício de Faetonte
93
O roubo de Europa por Júpiter
99
Cadmo e Hermione
115
Progne Tereu e Filomela
125
O roubo de Oritia por Boreas
149
Ciniras e Mirra
161
Midas convertendo tudo em ouro
181
A gruta do sono
187
O sacrifício de Políxena e a metamorfose
195
Pico e Canente
209
A apoteose de Enéias
219
A alma de Júlio César mudada em cometa
229
Urheberrecht

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