O genio de Camões, Os Lusiadas: ensaio critico

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Typ. Revista dos tribunaes, 1921 - 235 Seiten

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Seite 75 - E, candeurs des vapeurs et des tentes, Lances des glaciers fiers, rois blancs, frissons d'ombelles ; I, pourpres, sang craché, rire des lèvres belles -, Dans la colère ou les ivresses pénitentes ; U, cycles, vibrements...
Seite 116 - As filhas do Mondego a morte escura Longo tempo chorando memoraram; E, por memoria eterna, em fonte pura As lagrimas choradas transformaram: O nome lhe puzeram, que inda dura, Dos amores de Ignez, que ali passaram. Vêde que fresca fonte rega as flores, Que lagrimas são a agua eo nome amores.
Seite 162 - Assi como a bonina , que cortada Antes do tempo foi , candida e bella , Sendo das mãos lascivas maltratada Da menina , que a trouxe na capella , O cheiro traz perdido , ea cor murchada ; Tal está morta a pallida donzella, Seccas do rosto as rosas, e perdida A branca e viva cor, co'a doce vida.
Seite 63 - Ó Potestade (disse) sublimada: Que ameaço divino ou que segredo Este clima e este mar nos apresenta, Que mor cousa parece que tormenta?" Não acabava, quando uma figura Se nos mostra no ar, robusta e válida, De disforme e grandíssima estatura; O rosto carregado, a barba esquálida, Os olhos encovados, ea postura Medonha e má ea cor terrena e pálida; Cheios de terra e crespos os cabelos, A boca negra, os dentes amarelos.
Seite 67 - Chamei-me Adamastor, e fui na guerra Contra o que vibra os raios de Vulcano : Não que puzesse serra sobre serra, Mas conquistando as ondas do Oceano, Fui capitão do mar, por onde andava A armada de Neptuno, que eu buscava. LIl Amores da alta esposa de Peleo Me fizeram tomar tamanha empreza; Todas as deosas desprezei do ceo, Só por amar das aguas a princeza : Hum dia a vi, co...
Seite 116 - Tu só, tu, puro Amor, com força crua, Que os corações humanos tanto obriga, Deste causa à molesta morte sua, Como se fora pérfida inimiga. Se dizem, fero Amor, que a sede tua Nem com lágrimas tristes se mitiga, É porque queres, áspero e tirano, Tuas aras banhar em sangue humano.
Seite 85 - Parva metu primo ; mox sese attollit in auras, Ingrediturque solo, et caput inter nubila condit...
Seite 25 - Hic vir, hic est, tibi quem promitti saepius audis, 'Augustus Caesar, Divi genus, aurea condet 'Saecula qui rursus Latio, regnata per arva
Seite 199 - A que novos desastres determinas De levar estes reinos e esta gente? Que perigos, que mortes lhe destinas, Debaixo dalgum nome preminente? Que promessas de reinos e de minas De ouro, que lhe farás tão facilmente? Que famas lhe prometerás? Que histórias? Que triunfos? Que palmas? Que vitórias?
Seite 86 - Monstrum horrendum, ingens, cui quot sunt corpore plumae, Tot vigiles oculi subter, mirabile dictu, Tot linguae, totidem ora sonant, tot subrigit aures.

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